Não poria vírgula na frase que apresenta.
Eu próprio já terei escrito: «nada mais, nada menos que». Mas a vírgula parece-me desnecessária.
A locução nada mais nada menos que ou do que (= exactamente, precisamente, rigorosamente) reforça o sentido da oração: «A princesa era (...) o seu ideal de mulher perfeita.» A comparação enfática implica integração e não a separação constituída por uma ou mais vírgulas.
É diferente quando uma oração de sentido repetitivo serve para reforçar o significado da anterior e, na segunda oração, se indica a sua ênfase com a partícula de realce pois. Exemplo: «Maria e José casaram-se. Juntaram, pois, as vidas.» É facultativa a colocação da partícula entre vírgulas. Mas a separação que elas representam torna o reforço mais evidente e permite que o leitor entenda a repetição como efeito estilístico.