Cara consulente, segundo o «Dicionário do Palavrão e Afins», de Neves B. Pinto (edição de «Bicho da Noite», Lisboa, 1993), «matar o Zezinho», em calão, significa «masturbar-se». Até 1971, «matava-se o Zèzinho» tornando grave o acento agudo de Zé (Zè+zinho). Só os ignorantes da norma é que o «matavam» com acento agudo. Desde 1971, «mata-se o Zezinho» sem qualquer acentuação gráfica.
Sobre o assunto principal da sua pergunta, permito-me lembrar-lhe que a Igreja Católica proíbe que se «mate o Zezinho» com ou sem acento, enquanto ensaístas como Betty Dobson («Sex of One - The Joy of Selfloving», Harmony Books, 1974, New York) não têm quaisquer preocupações com a ortografia e vêem na prática solitária de «matar o Zezinho» o melhor caminho para uma «vida feliz».