Obviamente, todos nós nos referimos à capital espanhola como [Madri], mas isso é apenas na oralidade. Uma das maiores dificuldades do Português (e convenhamos que não é a única língua em que isso acontece) tem a ver com o facto de nem sempre a pronúncia coincidir exactamente com a escrita: dizemos [medecina], mas escrevemos "medicina"; dizemos [Felipe], mas escrevemos (no Português europeu) "Filipe", por exemplo. O mesmo acontece com "Madrid", cuja grafia ainda é feita com -d final. Aliás, é essa a forma que vem no Prontuário Ortográfico de Magnus Bergström/Neves Reis.