Oficialmente, sete países têm o português como língua oficial: Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Um oitavo país encontra-se em formação e deverá adoptar o português como língua, que é Timor Lorosae – território antes designado Timor Leste ou Timor Oriental.
No século XVI, quando Portugal foi a maior potência colonial da Europa – o primeiro país em cujos domínios o sol nunca se punha, como se dizia na época – o português tornou-se a língua de comércio internacional, com relevância semelhante à que hoje é exercida pelo inglês. Muitos locais ainda hoje tem marcas do português ou crioulos do português (línguas resultantes da mistura entre idiomas do colonizador e locais).
Destes, destaca-se, por exemplo, Casamansa, no Senegal, região que tem um movimento baseado no mesmo grupo étnico da Guiné-Bissau e que muitos dos seus membros ainda falam português.
Existe ainda uma discussão a respeito do galego (falado na região espanhola a norte de Portugal): duas correntes disputam o que na prática será o desenvolvimento da língua. Há os lusistas, que propõem a adopção das soluções do português para as características próprias do idioma - «nh», «lh» - do outro lado alinham-se os que defendem a aproximação ao idioma de Castela, com soluções como «ñ» e «ll». A disputa acaba por ser política, envolvendo até o governo autónomo da Galícia.