Na frase apresentada, o elemento livros é complemento directo de há, que, neste caso, está empregado impessoalmente, ou seja, sem sujeito.
Aqui vai um exemplo de «Os Lusíadas» em que Camões emprega o verbo haver pessoalmente, cujo sujeito é nós, os Portugueses, e com o respectivo complemento directo:
Com mostras aprazíveis e jucundas,
Havemos sempre o usado mantimento,
Limpos de todo o falso pensamento.
“Os Lusíadas”, V, 79.