É evidente que sim. Por exemplo, Pedro, José e João são alunos da Faculdade de Ciências. Ou: Mariana e Raul perderam o comboio.
Há, contudo, excepções entre os clássicos. Luís de Camões, n'"Os Lusíadas" (II-61), escreveu: «Fuge, que o vento e o céu te favorece.»
Este e outros autores abonaram-se na tendência popular de fazer a concordância do verbo com o sujeito mais próximo.
Quando o erro é mais expressivo do que a frase correcta, o correcto, estilisticamente falando, passa a ser o erro... Mas tenhamos cuidado. Lembremo-nos de uma verdade antiga: se o artista consagrado dá um erro, é estilo; mas, se o erro é nosso, somos calinos.