Compreendo as suas dificuldades na crase. Nós os portugueses distinguimos bem sempre a vogal a semifechada, como em amamos, presente: ¦âmâmos¦, da vogal a aberta, como em saco ¦sáco¦.
Talvez o processo que indica possa ter utilidade no vosso caso (o seu texto está confuso, mas julgo ter percebido). O processo que eu uso é analisar sempre bem se devo desdobrar o a em artigo mais preposição (ex.: `vai a Maria´: ¦â¦, só artigo; mas `dou à Maria´: ¦à¦, sendo à o conjunto de preposição a mais artigo a: à = a+a). Note que também há crase, na pronúncia, em agrupamentos do tipo `para a Maria´, embora não seja legítimo o acento gráfico no a.
Ao seu dispor,