O «Vocabulário da Língua Portuguesa» de Rebelo Gonçalves regista cor de laranja (sem tracinhos). No entanto, já tem cor-de-rosa, o que me parece uma contradição. O Dicionário da Porto Editora, como diz, utiliza a locução com tracinhos - cor-de-laranja. O Aurélio não tem cor-de-laranja, mas regista cor-de-rosa. O Michaelis regista cor-de-rosa, mas tem cor de vinho (sem tracinhos) - outra contradição.
Perante isto, creio que a tendência geral se inclina para o uso dos tracinhos em cor-de-laranja, exactamente como em cor-de-rosa. Afinal, a diferença entre cor-de-laranja e cor-de-rosa é praticamente inexistente.