A palavra é formada de clone (conjunto de indivíduos originários de outros por multiplicação sem intervenção do sexo) + -agem, sufixo com sentido de acção ou resultado da acção.
O substantivo masculino clone provém do grego klón (klcón), broto, rebento.
Clonagem é substantivo feminino bem formado e significa a "acção" (-agem) de dar origem a (de fazer nascer) rebentos, isto é, seres vivos sem intervenção do acto procriador - fora, portanto, das leis da natureza. A clonagem é, como diz o "Dicionário Aurélio", o «processo de obtenção de um clone». É a «introdução de um fragmento do material genético de uma célula em outra célula que passa a multiplicar a informação genética contida no fragmento introduzido em engenharia genética.»
E como palavra já substantivada há toda a legitimidade para o verbo clonar. Inconjugável nalgumas formas, por isso. Ninguém de bom-senso dirá "eu clono", mas "foi clonado"…