Embora, como dizia o outro, eu fale patrioticamente mal línguas estrangeiras, posso assegurar-lhe que a divina Bartoli é esdrúxula. Assim: /Bártòli/, o a tónico fortíssimo, aberto, e o o com ligeira abertura. /Bartóli/, grave, é que não.
Chamemos-lhe uma ou outra coisa, todavia, o que conta é ouvi-la interpretar Mozart e Rossini. A pior crítica que li acerca dela - na revista inglesa "Opera Now" - veio de uma rival alemã: «(a Bartoli) canta bonito demais...»