Para já, a sua opinião acerca de N. M. de Almeida é discutível, embora eu até o conhecesse pessoalmente e lhe deva o favor de me citar largamente. Óptimo gramático, sim, mas pessoalmente prefiro Francisco Torrinha, talvez porque este professor tivesse maior cultura clássica greco-latina. Também o «Novo Dicionário Aurélio» considera azul-marinho, quando adjectivo, com dois géneros e dois números, e, quando substantivo, só masculino, mas com plural igualmente (azuis-marinhos). A minha opinião é igual à dos dois grandes filólogos brasileiros, tanto neste ponto, como no de Madagáscar, única forma oficial.