Primeira frase. – Tem duas orações:
a) Tamanho era o seu pavor – oração principal;
b) que Isadora nada compreendia – oração subordinada à anterior, consecutiva. É consecutiva, porque indica uma consequência – a consequência de Isadora ter um tamanho pavor.
Segunda frase. – Tem duas orações:
Isadora nada compreendia – oração principal;
tamanho era o seu pavor – oração subordinada à anterior, causal. Classificamo-la de causal, porque indica causa, o motivo de Isadora nada compreender.
Vê-se que é uma oração causal, porque a podemos iniciar pela conjunção causal porque:
Isadora nada compreendia, porque era tamanho (muito grande) o seu pavor.
Nota. – Deu à sua consulta o seguinte título: Análise de orações. Depois pede que se classifiquem sintacticamente as orações. Mas classificá-las é uma coisa, e analisá-las é outra.
O verbo analisar significa dividir um todo nos seus elementos constituintes. Por isso, o que se analisou não foram as orações, como pediu, mas sim as frases, dividindo-as nos seus elementos constituintes (as orações) para seguidamente as classificarmos, como pediu.