Tanto o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (2004) como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa legitimam a forma broncospasmo. A razão de ser desta grafia encontra-se em Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (1947, pág. 250): «É inadmissível o uso do hífen nos compostos em que um elemento de origem substantiva, proveniente do grego ou do latim e terminado em o, se combina com um mais elementos substantivos ou adjectivos. Em tais compostos faz-se sempre a união completa dos elementos iniciais aos imediatos.» À luz deste preceito, fica excluída a forma “bronco-espasmo”. Quanto a “broncoespasmo”, é preciso notar que também não é esta a forma adequada, porque o segundo elemento de composição não é espasmo mas sim -spasmo, que é a forma usada no final do compostos (cf. idem). Deste modo, é broncospasmo que se deve escrever, uma vez que se trata de uma palavra constituída por dois elementos de composição – bronco- e -spasmo (cf. Dicionário Houaiss).