Vasco Graça Moura - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Vasco Graça Moura
Vasco Graça Moura
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Escritor, poeta e tradutor português, natural do Porto (1942-2014). Foi presidente da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Com vasta obra publicada, tanto no ensaio, como na poesia e no romance, é ainda autor de muitas e renomadas traduções. Paralelamente, desenvolveu uma ampla intervenção pública como comentador e analista político.

 
Textos publicados pelo autor
Não!

No "Diário de Notícias" de 23 de Julho de 2008, Vasco Graça Moura discorre sobre a promulgação do Acordo Ortográfico pelo Presidente da República portugês e apela ao protesto generalizado.

 

É possível que o Presidente da República não tivesse outro remédio formal que não fosse o de ratificar o segundo protocolo modificativo do Acordo Ortográfico.

Luís Figo e a política de língua

 

 

Em artigo publicado no "Diário de Notícias" de 9 de Julho de 2008, Vasco Graça Moura critica o Governo português por não haver promovido, previamente, um debate público sobre o anunciado plano para  a  promoção do português no estrangeiro.

 

Este Governo [português] não tem emenda. Continua agarrado às manifestações de fachada e a não se preocupar minimamente com o rigor e a correcção daquilo que faz ou anuncia que vai fazer.

Uma recapitulação útil

Sendo a língua portuguesa um bem constitucionalmente protegido, quer no seu papel identitário quer no que toca ao património cultural do nosso país (art.º 9.º, e) e f) e 78.º, c) e d) da Constituição), o Acordo Ortográfico (AO) virá a causar-lhe lesões profundas, afectando-a de maneira decisiva, irreversível e inaceitável em Portugal, com a consequente violação da lei fundamental, do interesse geral e dos direitos dos cidadãos.

Insiste-se numa Ota ortográfica

 

O autor responde a Carlos Reis, coordenador de um estudo sobre a situação da língua portuguesa no mundo. Réplica da Carlos Reis aqui.

 

 

Leio no Público a notícia sobre os resultados de um estudo sobre a situação da língua portuguesa orientado pelo meu amigo Carlos Reis e noto em especial a afirmação de que «neste momento, não há muitas condições para o Português ser uma língua de ciência, e querer fazer dele uma língua de negócios também é um pouco uma miragem».

Uma vitória de Pirro

O manifesto Em defesa da língua portuguesa vai a caminho das 50 000 assinaturas. Espera-se poder apresentá-lo ao Presidente da República com este número já excedido. É altura de reflectir sobre o que significa a aprovação parlamentar do segundo protocolo modificativo do Acordo Ortográfico.