Margarita Correia - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Margarita Correia
Margarita Correia
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Margarita Correia, professora  auxiliar da Faculdade de Letras de Lisboa e investigadora do ILTEC-CELGA. Coordenadora do Portal da Língua Portuguesa. Entre outras obras, publicou Os Dicionários Portugueses (Lisboa, Caminho, 2009) e, em coautoria, Inovação Lexical em Português (Lisboa, Colibri, 2005) e Neologia do Português (São Paulo, 2010). Mais informação aqui. Presidente do Conselho Científico do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) desde 10 de maio de 2018. Ver, ainda: Entrevista com Margarita Correia, na edição número 42 (agosto de 2022) da revista digital brasileira Caderno Seminal.

 
Textos publicados pela autora
50 anos de Guiné-Bissau
Um país multiétnico e multilinguístico

«[N]a Guiné-Bissau o português nem chega a ser língua segunda: é estrangeira para quase todos» – sustenta a linguista e professora universitária Margarita Correia a propósito dos 50 anos da declaração unilateral de independência da Guiné-Bissau e da situação linguística deste país, em artigo de opinião publicado no Diário de Notícias em 25/09/2023, que aqui se transcreve com a devida vénia.

Dos nomes da Índia
Política e toponímia

«Nova polémica atingiu as redações internacionais e até as portuguesas: Droupadi Murmu, presidente da Índia, enviou aos participantes da Reunião do G20, a 29 de agosto, um convite para jantar, que subscreve como "Presidente de Bharat". O facto tem sido muito discutido, sobretudo nos media indianos, britânicos e paquistaneses.» – refere* a professora universitária Margarita Correia num texto onde aborda aspetos da toponímia da Índia.

 

* Artigo da autora publicado no jornal Diário de Notícias, de 11 de setembro de 2023.

Marcelo e o discurso em ucraniano
Um caso de linguagem imprecisa nos media

«Marcelo [Rebelo de Sousa] "falou em ucraniano"? Para falar uma língua é preciso sabê-la (dominar a sua gramática e vocabulário, construir enunciados, articular os sons dessa língua e atribuir significado ao contínuo sonoro de quem fala a língua). E Marcelo não sabe ucraniano, como ele próprio admitiu ao comentar o seu ato. Não falou, nem poderia falar.»

Crónica da autoria da  professora universitária e linguista Margarita Correia, transcrita do Diário de Notícias em 4 de setembro de 2023, a propósito do discurso supostamente em ucraniano que o presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, proferiu em 24 de agosto de 2023, durante a  sua visita à Ucrânia.

O filipino e demais línguas das Filipinas
Um fascinante objeto de estudo para a sociolinguística

«O tagalo (com mais de 20 milhões de falantes como primeira língua e mais de 50 milhões como segunda língua) é a mais falada de todas [as línguas das Filipinas] e a que, ao longo do séc. XX, foi maioritariamente escolhida para constituir a base de uma "língua filipina"» – sublinha a professora universitária e linguista Margarita Correia, referindo-se à atual situação linguística do estado filipino, neste artigo publicado no Diário de Notícias em 28 de agosto de 2023.

Ler aqui o primeiro artigo que, sobre o mesmo tema, a autora publicou também no Diário de Notícias, em 21 de agosto de 2023.

Filipinas, tantas histórias por descobrir
Colonização e descolonização linguísticas

«[Nas Filipinas o] espanhol torna-se língua oficial em 1973, a par do inglês, mas perde esse estatuto em 1987, quando a Constituição desse ano institui o inglês e o filipino como línguas oficiais. Ao filipino é também conferido o estatuto de língua nacional» – assinala a professora universitária e linguista prtuguesa Margarita Correia sobre as consequências linguísticas da colonização do arquipélago das Filipinas, neste artigo publicado no Diário de Notícias em 21 de agosto de 2023.

Ler também aqui o segundo artigo que a autora dedicou ao tema no Diário de Notícias em 28 de agosto de 2023.