«Mais de 50% dos portugueses acham que os políticos portugueses são corruptos (…), 39% acha que o actual Governo não tem combatido a corrupção (…), 2% dos portugueses admite que pagou subornos nos últimos 12 meses.»1
Quando o sujeito é constituído por uma expressão de percentagem com o numeral no plural («39%», «2%», etc.) e um termo encaixado também no plural («dos portugueses»), o predicado deve ir para o plural, para a terceira pessoa do plural: «Mais de 50% dos portugueses acham que os políticos portugueses são corruptos (…), 39% acham que o actual Governo não tem combatido a corrupção (…), 2% dos portugueses admitem que pagaramsubornos nos últimos 12 meses».
1 Marcelo Rebelo de Sousa, “As Escolhas de Marcelo”, RTP-1, 17 de Dezembro de 2006