2007-06-08 - 10:15:00 Estudo da OCDE Governo recusa descida de 30% nas pensões O Governo português recusou esta sexta-feira as conclusões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que indicam que Portugal terá uma das maiores descidas nas pensões em relação às perspectivas iniciais dos trabalhadores. Contactado pela rádio TSF, o Ministério do Trabalho e da Segurança Social admitiu apenas uma descida, menor do que a prevista pela OCDE, caso existam pedidos de reforma antecipada em massa. De acordo com um relatório da OCDE, um trabalhador português, antes da reforma da Segurança Social, poderia receber em média 113% do seu ordenado, mas essa expectativa desce agora para os 70%. Para a OCDE, a reforma da Segurança Social deve permitir controlar os gastos futuros com pensões e fazer com que os gastos do Estado sejam dos mais altos dos países membros desta organização. Fonte do Ministério do Trabalho e da Segurança Social, contactada pelaTSF, admitiu que, caso hajam pedidos de reforma antecipada em massa, e se as reformas foram solicitadas antes dos 65 anos, poderá acontecer uma descida nas pensões, mas nunca no valor de 30%. Caso as reformas sejam pedidas aos 65 anos, e tendo em conta as novas regras, a descida prevista é quase nula. Se for pedida depois dos 65 anos, poderá haver casos em que esta tenha mesmo um aumento. Contactado pela rádio, o ministro do Trabalho e da Segurança Social,Vieira da Silva, recusou-se a fazer cálculos, afirmando apenas que os valores dependem das opções pessoais e da carreira contributiva. O governante preferiu, segundo a TSF, salientar outro dado da OCDE,apontando para o facto de o estudo indicar que a reforma feita à Segurança Social é um passo positivo com vista à sustentabilidade nacional. |
Recusar ainda não é sinónimo de negar... E ai o verbo <pelourinho.php?rid=230" target="_self"> haver tão maltratado!...