Pior – pior, porque se trata da televisão pública portuguesa, com suplementares obrigações na defesa da língua – foi o erro cometido pelo mesmo jornalista, na véspera.
«Passam a haver menos carros da Brigada de Trânsito nas principais auto-estradas do país», anunciou, em mais um atropelamento do verbo haver.
«Passa a haver menos carros», assim é que é, pois o verbo haver, no sentido de «existir», não se conjuga no plural – o mesmo acontecendo com os seus auxiliares: «há carros», «haverá carros», «passa a haver carros», vai haver menos carros», etc.