Outro erro comum na imprensa portuguesa voltou a ler-se no “24 Horas” de 11 de Setembro p.p.: «O carro oficial do então ministro da Defesa esteve uma hora estacionado em Aveiro, num lugar para deficientes, e nenhum dos agentes da PSP que estavam no local abordaram o motorista de Paulo Portas».
Deveria ter sido utilizado o verbo abordar na 3.ª pessoa do singular, concordando com o sujeito («nenhum dos agentes»): «O carro oficial do então ministro da Defesa esteve uma hora estacionado em Aveiro, num lugar para deficientes, e nenhum dos agentes da PSP que estavam no local abordou o motorista».
Quando o sujeito é constituído por uma expressão em que entre o indefinido nenhum, o verbo tem de ir para o singular: «nenhum dos livros é maçador», «nenhum de nós viu isso», «nenhum dos carros foi apreendido».