Julgados por alegadas burlas com fundos europeus UGT: Torres Couto, João Proença e Oliveira e Costa absolvidos 17.12.2007 - 14h09 Por Lusa, PUBLICO.PT José Manuel Torres Couto, João Proença e Rui Oliveira e Costa, dirigentes da UGT, foram absolvidos hoje no processo de alegadas burlas com verbas do fundo social europeu. O julgamento decorreu hoje no Tribunal da Boa Hora. O processo UGT/FSE, arrasta-se há mais de 15 anos, tem como arguidos o actual secretário-geral da UGT, João Proença, o seu antecessor, José Manuel Torres Couto, o ex-tesoureiro José Veludo e o também antigo dirigente da central sindical Rui Oliveira e Costa, entre outros. Os factos do caso UGT/FSE remontam a 1988/89, tendo a acusação por fraude na obtenção de subsídios, num valor superior a 358 mil contos (1,8 milhões de euros), sido deduzida pelo Ministério Público (MP), em 1995, contra 36 arguidos, 23 dos quais pessoas singulares. Alguns dos arguidos queixam-se da excessiva morosidade do processo, lembrando que o caso teve cinco anos em fase de inquérito, três anos na fase de instrução e oito anos no Tribunal da Boa Hora, onde o julgamento foi várias vezes adiado e o colectivo de juízes alterado. O processo foi remetido para julgamento na Boa Hora em 1999, tendo o seu início sido adiado várias vezes, passando por colectivos presididos por Eduardo Lobo e Margarida Veloso. A 21 de Março de 2002, o processo foi declarado parcialmente prescrito por um colectivo de juízes da Boa Hora, deixando de fora Torres Couto e três empresas, mas o Ministério Público recorreu da decisão para o Tribunal da Relação de Lisboa, que lhe deu razão, pelo que o julgamento teve de ser repetido com o antigo secretário-geral da UGT novamente no banco dos réus. |
Eu tou, tu tás, ele tá, nos tamos, vós tais, eles tão?!!...
Ai, como anda o português da Lusa e do Público!...