«A sociedade portuguesa toda concorda de que o futuro se ganha através da educação», ouviu-se a António Vitorino, no seu comentário das segundas-feiras1, na RTP-1, a propósito da avaliação dos professores, acrescentando de seguida: «Eu ainda sou dos ingénuos que acredita que é possível melhorar a sociedade».
A sociedade portuguesa talvez concorde que (…): é desnecessária a preposição “de”, pois o verbo concordar não pede essa preposição quando se lhe segue uma oração completiva.
Na segunda construção, o verbo deve ir para o plural («Eu ainda sou dos ingénuos que acreditam»), pois o verbo acreditar concorda com o sujeito “que”, relativo ao plural «ingénuos».
1 no dia 12 de Junho p.p.