«O Suécia-Inglaterra – lembrava no próprio dia do jogo o apresentador do “Jornal da Tarde” da RTP-1 – começa às 20 horas. Os nórdicos ainda não garantiram o apuramento, mas têm a tradição como aliado.» E, de seguida, lá veio o escusado e recorrente espanholismo: «O outro jogo do mesmo grupo [do Mundial 2006 da Alemanha] é disputado à mesma hora: Paraguai e Trinidad e Tobago.
Devia ter dito: «Os nórdicos ainda não garantiram o apuramento, mas têm a tradição como aliada.» Portanto, o adjectivo aliado no feminino, a concordar com o feminino da palavra tradição, já presente na frase. Também se diria, por exemplo, «ele tem a mãe como aliada», «ele tem a mulher como aliada».
Quanto a Trindade, fica esta curiosidade histórica: o nome em castelhano da belíssima ilha das Pequenas Antilhas foi-lhe dado por Cristóvão Colombo, quando, em 1498, ao serviço do rei de Espanha, a encontrou e dela tomou posse.