Depois dos malditos "paparazzi" (e mal escritos, quantas vezes), a maldita alcoolemia nas razões que levaram ao acidente mortal de Diana Spencer.
Maldita e mal dita, como se foi ouvindo nas televisões e rádios portuguesas à medida que chegou a confirmação do estado de quase-embriaguês do condutor do automóvel onde seguia a Princesa de Gales, o namorado e o guarda-costas.
Alcoolemia, /alkwulemía/ e não "alcoolémia", como erradamente se pronunciou no Jornal de Noite de terça-feira, na SIC. É palavra grave, acentuada na penúltima sílaba, por força do elemento grego -hemia (sangue): álcool + hemia, estado de sangue que contém álcool. E é esse elemento grego -hemia, ensinam os gramáticos e os linguistas, que, trasladado para o latim e, depois, para o português, fez prevalecer a acentuação grave e não esdrúxula.
Um erro comum idêntico a quando se ouve "leucémia", em vez de /leucemía/. Ou "biópsia", em vez de /biopsía/.