Em Portugal, após a pausa de verão, muitos cidadãos regressam ao quotidiano profissional e doméstico, para reencontrar, por obrigação ou necessidade, uma desalentadora falta de clareza em contratos, formulários, faturas e até nas bulas dos medicamentos. O desfasamento entre a complexidade destes textos públicos e o nível de literacia da maioria da população a quem eles se destinam é fonte de equívocos e perdas de tempo. É possível mudar esta situação? Parece que sim, como mostra o vídeo aqui apresentado, onde Sandra Fisher Pereira, tradutora e consultora linguística, classifica as barreiras ao direito de compreender como uma espécie de apartheid (intervenção feita em 21 de março de 2011 no TEDxO'Porto).
Enquanto se aguarda que o consultório retome as atualizações regulares no dia 9 de setembro, no Pelourinho, Paulo J. S. Barata deteta uma gralha com o seu quê de jocoso. Este e outros artigos estão igualmente disponíveis no Facebook.
A quantos, por esse mundo fora, se interessam pela língua portuguesa, o renovado apelo: ajudem o Ciberdúvidas a continuar este serviço gracioso e de acesso universal. Informações em «Faça aqui o seu donativo» (botão nesta página, em cima, à direita) e aqui. Os nossos agradecimentos antecipados.