
«Magro como um pé de milho já pendoado, um homem, que estava à capa, disse: "está tudo pela hora da morte."»
Não é um romance de costumes nem uma novela camiliana. É apenas uma frase que mostra como as expressões idiomáticas são muitas vezes a popularização (às vezes, a banalização...) de um discurso metafórico que se cristalizou. Leia-se, portanto: «um homem muito magro, que estava à espreita, disse: "está tudo muito caro."»
Relevo ainda nesta actualização para os verbos-suporte, o sujeito nulo subentendido, os substantivos colectivos, os gentílicos e o emprego do prefixo auto-.