
É um chavão: a nossa língua é o repositório de história, cultura e mundividência partilhado pela comunidade de países lusófonos. Mas há quem todos os dias se enterneça com as investidas e pequenas aparições da língua-mãe. Aconteceu, por exemplo, ao jornalista Ferreira Fernandes, no Diário de Notícias.
A seguir ao chavão, vêm os números: 240 milhões de falantes, 5.ª língua mais falada no mundo, terceira língua europeia. Mas ainda que o português não fosse uma língua em que tanta gente dá à língua, não seria ela de menor valor, sobretudo para quem a tem como língua-mãe. É que, como evidenciou Isaac Bashevis Singer, há uma razão forte para amarmos a nossa língua materna — é que nunca saberemos falar outra tão bem.