Depois do lançamento e após um trimestre dedicado à remediação de algumas falhas técnicas, a Ciberescola da Língua Portuguesa, na sua secção Cibercursos, retomou a produção de recursos para professores de português língua não materna: trata-se de ficheiros PDF que o professor pode descarregar num minuto e levar para a aula. As fichas de exercícios e os textos da antologia (textos adaptados ao nível de proficiência e com glossário) estão organizados por temas e competências, podendo o professor fazer com eles o alinhamento que entender. Mas o professor pode também socorrer-se dos guiões de aula, onde sugerimos percursos de ensino, tendo por base os exercícios interativos disponibilizados em toda a Ciberescola (cerca de 1000).
Os últimos materiais a entrar na base de dados foram uma biografia de Sérgio Godinho e uma ficha sobre o uso dos clíticos.
Aproveitamos para agradecer a todos os que nos ajudaram na testagem dos exercícios interativos da Ciberescola. Solicitamos que o continuem a fazer através do endereço de correio elétrónico: Ana.Martins@ciberduvidas.pt

Há muitos argumentos em defesa da aprendizagem de uma língua segunda: uns de ordem profissional e económica, outros de ordem social, outros de índole cognitiva. Mas esta escola de línguas, situada em Londres, faz eco de mais um outro. A ser verdade, é poderoso: «investigadores descobriram que as pessoas que estão a aprender ou que falam uma língua estrangeira tornam-se instantaneamente mais atraentes e têm mais hipóteses de ter uma relação do que aquelas que não falam nenhuma língua para além da materna» (tradução livre).
Na maioria dos casos, as perguntas que nos chegam ao consultório fazem-nos revisitar velhos temas, relançar novos problemas e sugerir velhas e novas leituras. Desta vez, a propósito da identificação de complexos verbais, somos reconduzidos à distinção entre tempos compostos e perífrases verbais e, consequentemente, à identificação do próprio estatuto do verbo auxiliar.
Sugerimos, então, a este propósito, a leitura do subcapítulo dedicado aos verbos plenos e verbos auxiliares (de tempo, modo e aspeto) da Gramática da Língua Portuguesa, de Mário Vilela (2.ª ed., 1999, pp. 67-71).
E, a propósito de um termo na ordem do dia da atualidade em Portugal: como se escreve em português "maçon"? E a forma feminina, a mulher da maçonaria?