«Nos últimos anos, a língua beneficiou apenas de dois acontecimentos. O primeiro foi um daqueles achados que saltam gerações: Ricardo Araújo Pereira, um humorista que não escreve apenas “bem”, mas faz com a língua o que outros não conseguem fazer com o sexo. O segundo foi o Ciberdúvidas, um reduto de civilização que juntava utentes e especialistas da língua, onde se podia discutir o uso de “espoletar/despoletar” ignorando o colapso financeiro da Europa. Não erro o tempo dos verbos, porque não é certo que o Ciberdúvidas sobreviva a mais uma crise de patrocínios.» Excerto bastante reconfortante de um texto do investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência, Vasco Botelho, publicado no jornal i de 25/o6/2012 (colocado em O Nosso Idioma) com que abrimos edição desta ultima semana de junho.
Entretanto, no dia de hoje, entram entretanto três novas respostas, em que a preocupação com a gramaticalidade do discurso/texto e o uso da nomenclatura correta em casos específicos do universo artístico sobressaem.