Historicamente, o hábito e a possibilidade de todos lerem a Bíblia nas regiões protestantes era visto como indício de progresso social, em contraste com Espanha, Portugal e outros reinos católicos, considerados mais repressivos e menos empenhados na alfabetização dos súbditos. Essa época já vai longe: no mercado português deu-se o lançamento da A Bíblia para Todos, cuja promessa é verter o texto bíblico em moldes do português moderno. Curiosidade suplementar: a coincidência, no tempo e no espaço, da publicação de Caim, o novo livro de José Saramago, onde o prémio Nobel português recria de forma polémica a história milenar de Caim e Abel (Génesis, 4: 1-16).