A grafia não imita a fala. É esta assunção inconsciente que está na origem de muitos erros ortográficos — mesmo quando a regra ortográfica já invoca fundamentação fonética, mais do que etimológica. Um exercício comum, junto de alunos nativos ou de línguas estrangeiras, é, justamente, a segmentação de palavras: é que o contínuo sonoro é, nas fases iniciais de literacia, reproduzido como um encadeamento gráfico sem fronteiras. É este o tema de um interessante artigo publicado recentemente no portal da Unesp.
Em que contextos e com que funções ocorre o presente histórico? Deixamos apontados alguns artigos de interesse sobre este assunto:
Já saiu o n.º 4 de Linguística. Revista de Estudos Linguísticos da Universidade do Porto. Este número conta com as participações de Jean-Pierre Angoujard, Maria Helena Paiva, António Emiliano, entre outros.