Parece que não é fácil dizer se existe ou não o superlativo sintético de tais palavras, visto que os dicionários só mencionam alguns. Não mencionam de belo e muitos outros. Sim… e para quê, se toda a gente sabe? Mas mencionam o superlativo sintético de bom: boníssimo. Isto, para que não se diga bonzíssimo, como ouvimos na linguagem popular. Também não mencionam o superlativo de registável, porque não se emprega. Mas registam o superlativo de grande. Está certo, porque há duas formas: grandíssimo e grandessíssimo. Em conclusão: cada um emprega o superlativo de que necessita e lhe parece correcto. No caso da consulta, não parece que seja condenável empregar-se ciumentíssimo ou mesmo superciumento, à semelhança de superfino, superagitado, etc. Quanto ao superlativo de grávida, não parece que exista. Não se costuma dizer gravidíssima nem supergrávida nem ultragrávida. Mas poder-se-á dizer, à laia de brincadeira e em determinada situação: - Olha a Maria. Ali vai ela, toda grávida. - Grávida! Gravidíssima! Supergrávida! Aquilo está quase. Mais dia, menos dia, a nossa população aumenta. Isto não quer dizer que o adjectivo grávida tenha, de facto, superlativo.