Sendo conotação a relação de dependência que se nota entre coisas que se comparam, orações conotativas serão as que encerram conotação. Segundo Mounin, conotação é tudo o que, no emprego duma palavra, não pertence à experiência de todos os utilizadores dessa palavra na língua utilizada. Para Hjelmslev, num estado de língua ordinário, impõem-se constantemente as conotações. Para Bloomfield, há três tipos de conotação, manifestados nos níveis de língua, nos tabus linguísticos e no grau de intensidade das formas linguísticas.
A oposição entre conotação e denotação foi-se buscar à lógica escolástica, em que servia para designar a definição em extensão (denotação) e a definição em compreensão (conotação). A aplicação deste conceito bipolar da lógica à linguística não deixa de apresentar dificuldades.
Faz-se muitas vezes referência ao conteúdo emocional do vocabulário para definir a conotação.
O estudo da conotação tem o seu lugar no seio da sociolinguística.