A - No poema de Gonçalves Dias, as orações que estão substituídas por pronomes encontram-se nos versos 1 e 6. Assim:
v.1 Que me enganei, ora "o" vejo;
v.6 Não te esqueci, eu "to" juro:
Segundo a gramática normativa (tradicional), considero que, no v.1, "o", pronome pessoal oblíquo da 3ª pessoa, masculino, singular, com função sintáctica de complemento directo, substitui a oração subordinada integrante "que me enganei"; no v.6, "to", contracção do pronome pessoal oblíquo "te" da 2ª pessoa do singular, feminino, com função sintáctica de complemento indirecto, com o pronome pessoal oblíquo "o" da 3ª pessoa do singular, masculino, com função de complemento directo, substitui a oração independente "não te esqueci".
B - No segundo grupo, podemos fazer as substituições seguintes:
1-a) Assistimos "a ela".
2-b) O governo assiste-"os".
3-c) Ele aspirava "a ela".
4-d) Ele aspira-"o".(Não se esqueceu, nesta alínea, de transcrever "o"?)
5-e) O aluno obedece-"lhes".
Nas alíneas 1-a) e 3-c), deve empregar-se "a ela", porque se trata de um pronome pessoal oblíquo da 3ª pes., singular, feminino, acompanhado da preposição "a".
Em 2-b), deve usar-se "os", forma de complemento directo do pronome pessoal oblíquo da 3ª pes., masculino, plural.
Em 4-d), deve usar-se "o" (penso que se esqueceu de o escrever), forma de complemento directo do pronome pessoal oblíquo da 3ª pes., masculino, singular.
Em 5-e), deve usar-se "lhes", forma de complemento indirecto do pronome
pessoal oblíquo da 3ª pes., masculino, plural.
Fiz-me entender? Espero que sim.