Jornalista do Diário de Notícias desde 1989, onde exerceu a editoria do Regional, Sociedade, Opinião, adjunto da chefia de redação e grande-repórter. Atual coordenador da Cultura e crítico literário, é também autor de 14 livros sobre investigação histórica e literária e ficção.
João Costa (1972), doutorado em Linguística, é professor catedrático na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Até ser nomeado como secretário de Estado da Educação do XXII Governo português, era diretor da mesma faculdade e investigador da FCT com o projeto Crosslinguistic and Crosspopulation Approaches to the Acquisition of Dependencies. Em 1998, foi condecorado com o prémio de Investigação da Associação Portuguesa de Linguística. Tendo vários livros publicados, destacam-se: Gramática, conflitos e violações. Introdução à teoria da Optimidade (2008) e O advérbio em português europeu (2008) .
João David Pinto-Correia, professor jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, madeirense de nascimento, faleceu em Lisboa no dia 19 de agosto de 2018, com 79 anos de idade. Autor, entre outras obras, do Romanceiro Oral da Tradição Portuguesa, O Essencial sobre o Romanceiro Tradicional e, com Edite Estrela, do Guia Essencial da Língua Portuguesa para a Comunicação Social.
João de Araújo Correia (Peso da Régua, 1899 – Peso da Régua, 1985) foi um escritor e médico português. Publicou muitos dos seus artigos n’O Primeiro de Janeiro, no Comércio do Porto ou no Jornal de Notícias. Em 1969, recebeu o Prémio Nacional de Novelística, deixando uma vasta e variada obra literária, dividida entre o conto, a crónica e a novela. Da sua obra, destacam-se: Linguagem Médica Popular usada no Alto Douro (1936), Folhas de Xisto (1959) e Pó levantado (1974).
João de Barros (Viseu, 1496 – Pombal, 1570), chamado o Grande ou o Tito Lívio português, é geralmente considerado o primeiro grande historiador português e pioneiro da gramática da língua portuguesa, tendo escrito a segunda obra a normatizar a língua, tal como falada no seu tempo. Foi educado na corte de D. Manuel I e iniciou-se na escrita com o romance Crónica do Emperador Clarimundo, donde os Reys de Portugal descendem (1522). Em 1540, publicou a segunda Gramática da língua portuguesa, que inclui também o Diálogo em louvor da nossa linguagem, considerada a primeira gramática ilustrada no mundo. A pedido do rei D. Manuel I, escreveu ainda Décadas da Ásia, histórias que narravam os feitos dos portugueses na Índia. Mais informações aqui, aqui e aqui.
João de Deus (São Bartolomeu de Messines, 1830 – Lisboa, 1896) foi um poeta lírico e pedagogo, atualmente sepultado no Panteão Nacional, em Lisboa. Estudou Direito em Coimbra e foi deputado nas Cortes. Foi redator do periódico O Bejense e colaborou em vários jornais do sul de Portugal, como A Imprensa, A Leitura e O Panorama. Foi autor da Cartilha Maternal (1876), método de ensino da leitura que o distinguiu como pedagogo. Das suas obras, destacam-se: Flores do Campo (1868), Folhas Soltas (1876) e Campos de Flores (1893).
João de Melo (Achadinha, Ilha de São Miguel (Açores), 1949) é um escritor português. Licenciou-se em Filologia Românica. Publicou o seu primeiro conto no jornal Diário Popular aos dezoito anos. É autor de inúmeras obras tendo sido galardoado com imensos prémios dos quais se destacam o Prémio Dinis da Luz, com o romance O Meu Mundo não é deste Reino, o Prémio Associação Cultural, com contos Entre Pássaro e Anjo e o Grande Prémio do Romance e Novela da A.P.E, com o romance Gente Feliz com Lágrimas. Recebeu ainda o Prémio Eça de Queirós da Cidade de Lisboa, o Prémio Cristóbal Colón das Cidades Capitais Ibero-Americanas (Lima, Peru) e o Prémio Fernando Namora (Prémio Antena 1 de Literatura).
Jornalista/locutor na RTP Açores e redator/repórter no jornal Correio dos Açores. Publicou dois livros, o primeiro de crónicas lançadas na imprensa escrita, Fragmentos entre dois Continentes, o segundo em forma de reportagem realizada em Santa Catarina abordando a emigração açoriana para o sul do Brasil, que intitulou de Dos Vulcões ao Desterro.
João Gobern (1960) é um jornalista português. Iniciou a sua carreira no jornal A Capital e foi editor na revista Visão. Em 1999, foi cofundador da revista Focus e, em 2001, tornou-se diretor da revista TV Guia. Foi diretor da revista Sábado e colaborador no Record e Correio da Manhã. Desde 2008, colabora na Antena 1 e na RTP Informação. Em 2006, lançou um livro de crónicas gastronómicas, Boca Doce.
João Guimarães Rosa (Cordisburgo, 1908 – Rio de Janeiro, 1967) foi um escritor, médico e diplomata brasileiro. Para além de ter sido médico voluntário da Força Pública durante a Revolução Constitucionalista de 1932, foi também diplomata na Europa e na América Latina. A sua obra destaca-se pelo teor inovador da linguagem, influenciada por vocábulos populares e eruditos, invenções e arcaísmos. Em 1936, o seu livro de poesia Magma ganhou o Prémio da Academia Brasileira de Letras. O livro Grande Sertão: Veredas (1956) foi um dos mais importantes na época da literatura lusófona.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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