Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Bem vivo o EPE? Nem um pisco de verdade!
A situação do ensino do Português no estrangeiro

Texto da autoria da professora Teresa Duarte Soares, secretária-geral do Sindicato Geral das Comunidades Lusíadas,  e publicado em 4 de fevereiro no jornal Público. A autora contesta e desmente as afirmações  de Paulo Prisco, deputado do Partido Socialista pelo círculo da Europa, o qual, em artigo de opinião saído em 27 de janeiro de 2020 também no Público, considerou que o ensino de Português no estrangeiro (EPE) está «bem integrado numa lógica coerente que percorre vários graus de ensino, do pré-escolar ao superior, precisamente sob a tutela do Instituto Camões, que é quem tem a experiência mais sólida e competências reconhecidas neste domínio». Recorde-se que a controvérsia foi desencadeada por Santana Castilho, professor do ensino politécnico e especialista em política de educação, quando, em 30 de dezembro de 2019, no jornal Público, dirigiu duras críticas à política seguida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal e, designadamente, pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua para o ensino de Português no estrangeiro.

Se desprezarmos a Memória, bastará uma acendalha e o fogo será devastador
O imperativo de não esquecer a 2.ª Guerra Mundial e o Holocausto

Um texto da professora Maria do Carmo Vieira, que tece críticas às alterações curriculares do sistema de ensino em Portugal que têm, na sua opinião, levado a afastar os jovens do contacto com as memórias e as lições da 2.ª Guerra Mundial e do Holocausto.

Na imagem, aspeto atual da entrada do antigo campo de concentração (campo I) de Auschwitz, na qual se pode ler em alemão o lema Arbeit macht frei, ou seja, «o trabalho liberta» (fonte: Unsplash).

 

Discriminar a descriminação
Quando um -e- e um -i- fazem toda a diferença

A confusão constante entre descriminar / descriminação discriminar / discriminação pode levar a mensagens estranhas e contraditórias. Carla Marques alerta para a importância de se distinguir claramente o -e- do -i- de modo a que não se confunda «deixar de considerar crime»  com «colocar alguém de parte».

Um presidente americano entre vírgulas
Um caso de pontuação referencialmente absurda

De como o conhecimento do mundo pode tornar absurdas certas vírgulas. O tradutor Luciano Eduardo de Oliveira dá conta de um caso ocorrido no canal internacional da televisão pública portuguesa.

Viagem a bordo do S português
História de uma letra

Uma discussão com um dos seus filhos, levou o tradutor e professor universitário Marco Neves a investigar a origem da letra s. Um texto que este autor publicou no seu blogue Certas Palavras em 29 de janeiro de 2020 (mantém-se a ortografia original, a qual é anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990).

Com 2020, termina ou começa uma década? (II)
Um critério para que toda a gente se entenda

Como aqui assinalámos, o ano 2020 gerou algumas interrogações acerca de se tratar ou não do começo de uma nova década. Sobre esta questão,  depois da opinião de D'Silvas Filho, segue-se o parecer de Guilherme de Almeida, autor*  de Sistema Internacional de Medidas – Grandezas e Unidades Físicas.

 

* O autor segue a ortografia anterior à norma oficialmente em vigor, em Portugal

Está bem vivo o Ensino de Português no Estrangeiro
A relação desta estrutura com o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal

Em 30 de dezembro de 2019, no jornal Público, Santana Castilho, professor do ensino politécnico e especialista em política de educação, dirigiu duras críticas à política seguida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal e, designadamente, pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua para o ensino de Português no estrangeiro (EPE). Rebatendo esta posição em artigo de opinião saído em 27 de janeiro de 2020 também no Público, o jornalista Paulo Prisco, deputado do Partido Socialista pelo círculo da Europa, considera que o EPE está «bem integrado numa lógica coerente que percorre vários graus de ensino, do pré-escolar ao superior, precisamente sob a tutela do Instituto Camões, que é quem tem a experiência mais sólida e competências reconhecidas neste domínio».

Cf. Bem vivo o EPE? Nem um pisco de verdade!

Quem deve leccionar Português? Um contributo
Para não o transformar numa disciplina onde vale tudo

Em Portugal, os professores de Francês, Inglês, Alemão e Espanhol vão poder dar aulas de Português no 3.º ciclo e ensino secundário, nos casos em que ainda existam alunos sem aulas nesta disciplina, conforme resolução que a Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) tornou pública em 14/01/2020. A Associação de Professores de Português considerou que «à partida, não é uma má decisão», mas entre os atuais docentes da disciplina há vozes discordantes. É o caso de António Carlos Cortez, poeta, crítico literário e professor, que toma posição no artigo de opinião que a seguir se transcreve, publico no jornal Público em 22/01/2020.

Quem sabe ler
A acentuação gráfica e as sílabas tónicas

A anedota publicada por Rui Rio na rede social Twitter e em que pôs os pés pelas mãos no que toca a palavras não acentuadas. Um apontamento do professor João Nogueira da Costa, que o publicou na sua página de Facebook em 19/01/2020.

Os nomes de família em Portugal
Uma breve perspectiva histórica

Estudo publicado por Nuno Gonçalo Monteiro em 2008 sobre a antroponímia portuguesas e as suas alterações desde a monarquia e as grandes mudanças que acompanharam o fim da Idade Média até à viragem do século XX.