Biografia dos autores dos textos do Ciberdúvidas
Francisco José Viegas (Pocinho, 1962) é um escritor, editor, jornalista e político português. Foi jornalista no Jornal de Letras, Expresso e Visão, diretor das revistas LER e Grande Reportagem, e diretor da Casa Fernando Pessoa, entre 2006 e 2008. Foi apresentador dos programas Escrita em Dia (SIC) e Ler Para Crer (RTP2). O seu romance policial Longe de Manaus (2005) valeu-lhe o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores. Das suas obras, destacam-se: Regresso por um Rio (1987), Um Crime Capital (2001) e O Colecionador de Erva (2013).
Professor universitário e político português (antigo dirigente e fundador do Bloco de Esquerda), autor, entre outras obras mais recentes, de A Dividadura e Isto é um Assalto (Bertrand, 2012 e 2013), ambos com Mariana Mortágua, Os Burgueses (Bertrand, 2014, com J. Teixeira Lopes e J. Costa) e A Solução Novo Escudo (Lua de Papel, 2014, com João Ferreira do Amaral).
Francisco Miguel Valada (Porto, 1972) é intérprete de Conferência de língua portuguesa, sediado em Bruxelas. Foi professor assistente na ESTG do Instituto Politécnico de Leiria e trabalhou como intérprete no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias no Luxemburgo. Demanda, Deriva, Desastre – Os três dês do Acordo Ortográfico (2009) foi a sua primeira publicação em formato livro.
Francisco Pereira (1928-2011) estudioso da região de Cavês (ou Cavez), no concelho de Cabeceiras de Basto. Autor de Crónicas do meu Retiro.
Francisco Rodrigues Lobo (Leiria, 1580 – Lisboa, 1621), poeta português, formado em Direito na Universidade de Coimbra. Viveu na Dinastia Filipina, daí as suas obras escritas maioritariamente em castelhano. Corte na Aldeia* (1619) é considerada o primeiro sinal literário do Barroco em Portugal. Das suas obras, destacam-se A Primavera (1601), O Pastor Peregrino (1608) e O Condestabre de Portugal (1609).
* Cf. Imitação e Retórica em Corte na Aldeia
Francisco Seixas da Costa (Vila Real, 1948) é um diplomata português. Dirige o Centro Norte-Sul do Conselho da Europa desde 2013. Entre 1995 e 2001 foi Secretário de Estado dos Assuntos Europeus e, entre 2001 e 2002, foi embaixador representante junto das Nações Unidas. Entre 2005 e 2013, foi embaixador de Portugal no Brasil e em França. A partir de 2012, passou a assumir funções como embaixador representante junto da UNESCO e junto da União Latina.
Advogado português, especialista na área dos limites da liberdade de expressão no espaço mediático. Colunista do jornal Público, autor dos livros Alves Reis, Uma História Portuguesa e Henrique Galvão, Um Herói Português.
Francisco Xavier de Oliveira (Lisboa, 1702 – Hackney, 1783) foi um escritor português. Em 1716, foi admitido no Tribunal dos Contos do Reino e, em 1729, feito Cavaleiro da Ordem de Cristo. Em 1734, foi nomeado embaixador de Portugal em Viena. Da sua obra, considerada um dos ataques mais violentos contra a Inquisição, destacam-se: Mémoires de Portugal (1741), Opúsculos contra o Santo Ofício (1942) e Recreação Periódica (1751).
Frederico Lourenço (Lisboa, 1963) doutorado pela Universidade de Lisboa, é especialista em Estudos Clássicos, além de ensaísta, tradutor e escritor. Traduziu a Ilíada e a Odisseia (Prémio D. Diniz da Fundação Casa de Mateus e Grande Prémio de Tradução APT/PEN), bem como a poesia da Grécia antiga, que selecionou para um volume intitulado Poesia Grega de Álcman a Teócrito. Entre o seus livros de ensaios, contam-se Grécia Revisitada (2009), Estética da Dança Clássica (2014) e Livro Aberto: Leituras da Bíblia (2015). No domínio do relato de ficção ou autobiográfico, é autor de Pode Um Desejo Imenso, Amar não Acaba, À Beira das Estrelas e A Formosa Pintura do Mundo.
Nasceu em Lisboa, há 28 anos, mas sempre fez a sua vida à porta da cidade. Raramente lá entrava. Foi quando iniciou a faculdade que começou a viver Lisboa. É uma cidade ainda por concretizar. Mais ou menos como as outras. Sustentável, progressista, com espaço e oportunidade para todas as pessoas – são ideias que moldam o seu passo pelas ruas. A forma como se desloca – quase sempre de bicicleta – , o uso que dá aos espaços, o jornalismo que produz.
