Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Funções sintáticas
Maria Santos Professora Lisboa, Portugal 704

Na frase: «O avô tinha o livro na estante», «na estante» pode ser considerado complemento oblíquo?

Ou é modificador do grupo verbal?

Obrigada.

Maria Gonçalves Professora Lisboa, Portugal 562

Na frase «A aluna pediu para ir à casa de banho», qual a função sintática da oração «para ir à casa de banho»?

Esta frase encontra-se em dois manuais de Português com soluções diferentes: num é complemento direto, noutro é complemento oblíquo.

Neste último caso, é dada a seguinte explicação: «Quando o verbo pedir é seguido pela preposição para e uma oração subordinada substantiva, a oração subordinada funciona como complemento oblíquo, indicando a finalidade da ação. assim, "para ir à casa de banho" indica a finalidade do pedido.»

Estou confusa!

Obrigada!

Leandro da Silva Lima Professor Guarulhos, Brasil 465

É correto dizer «Morre fulano de tal» no lugar de dizer «Fulano de tal morreu»?

O que me motivou a fazer essa pergunta é o fato de ser, no mínimo, muito comum ver a primeira forma ser utilizada nos noticiários quando uma pessoa famosa falece.

Desde já, grato.

Luísa Pinto Professora Mouriz/Paredes, Portugal 453

No excerto:

«O último elemento do grupo, o narrador, não era tão sonhador como os outros e, por isso, não via forma nenhuma naquela nuvem. Para não ficar mal perante os outros, ele afirma que vê um hipopótamo. Perante tal afirmação, toda a gente ficou espantada.»

As classes e subclasses das palavras via e para são, respetivamente, verbo principal transitivo direto e indireto (seleciona complemento direto e complemento indireto) e conjunção subordinativa final?

Obrigada.

Guilherme Rodrigues Estudante Vitória, Brasil 534

As seguintes frases me causaram dúvidas:

1. «A quem você quer impressionar?»

2. «A quem estimamos?»

Minhas dúvidas consistem no seguinte: conforme consultei no dicionário de regência verbal de Celso Luft, ambos verbos regem o acusativo, sendo vulgar a utilização do objeto indireto. Portanto, surgiu a questão: estão erradas as duas frases, já que utilizam a preposição a antes do pronome quem? Sei que, especialmente quando o objeto direto se refere a uma pessoa (e o pronome quem, salvo engano, sempre se refere a pessoa), pode (ou deve?) ele ter a si anteposta uma preposição (= objeto direto preposicionado). Contudo, não sei se seria o caso…

Caso me pudessem esclarecer a questão, ficaria grato!

Carla Santos Curiosa Ponta Delgada, Portugal 398

Gostaria que me esclarecesse qual constitui um melhor uso da lingua: a frase «Rogou a Deus para que lhe desse saúde», «Rogou a Deus para lhe dar saúde» ou «Rogou a Deus que lhe desse saúde». Será que as frases são todas aceitáveis?

Grata pela vossa disponibilidade.

Simão Pinto Estudante Faro, Portugal 471

 

Evandro Braz Lucio dos Santos Professor Santa Quitéria , Brasil 410

Por favor, a frase:

«O técnico brasileiro chamou o novo talento para a seleção.»

O verbo chamar nesta frase é verbo transitivo direto e indireto?

O termo «para seleção» é objeto indireto? Ou qual a função sintática do referido termo?

Obrigado.

Roberto Andrade Servidor Público Rio de Janeiro, Brasil 548

Em «comparecer à reunião», «à reunião» é um adjunto adverbial ou complemento indireto?

Vi algumas respostas sobre a regência do verbo; porém continuei com a dúvida.

O dicionário da Academia Brasileira de Letras define o verbo assim (com a minha frase como exemplo):

«Apresentar-se em um local determinado.»

«Local determinado» não pode ser considerado um adjunto adverbial? Podem me ajudar?

Agradeço aos Senhores pela enorme atenção que sempre tiveram com quem busca conhecimento.

Maria Rosa de Sousa Fernandes Professora Braga, Portugal 430

Na frase «Os Judeus eram perseguidos por professarem uma religião diferente», «por professarem uma religião diferente» desempenha a função sintática de complemento agente da passiva ou modificador do grupo verbal?