Lusofonias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos que versam sobre política de língua.
Guiné Equatorial, o nono membro da CPLP ( 2)
Um país multilingue

«A ligação da Guiné Equatorial a Portugal vem dos finais do século XV, época da descoberta e tomada pelos portugueses» – sublinha a linguista e professora universitária  portuguesa Margarita Correia neste segundo artigo dedicado aos dez anos da entrada da Guiné Equatorial na CPLP. Texto transcrito com a devida vénia do Diário de Notícias de 8 de abril de 2024.

Guiné Equatorial – O 9.º membro da CPLP (1)
Dez anos de uma adesão controversa

«Já faz dez anos que a Guiné Equatorial (GE) se tornou membro da CPLP. Parece mentira, mas não é. O facto deu-se na 10.ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, em Díli, a 23 de julho de 2014. Era então secretário executivo da CPLP Murade Isaac Murargy, moçambicano, que esteve à frente dos destinos da organização entre 2012 e 2016. »

Artigo da linguista e professora universitária  portuguesa Margarita Correia, publicado no Diário de Notícias no dia 1 de abril de 2024, onde aborda a entrada da Guiné Equatorial na CPLP.–

«Multilinguismo em Timor-Leste é uma riqueza <br> e aprender português é uma mais-valia»
Entrevista à linguista Isabel Duarte

Nesta entrevista,  publicada no dia 2 de fevereiro de 2024 no jornal timorense Diligente, a professora Isabel Margarida Duarte, diretora-adjunta do mestrado em Ensino de Português no contexto de Timor-Leste, discute a importância da diversidade linguística em Timor-Leste e o papel do português nesse contexto.

Os guineenses, a educação e as línguas
A clarificação de alguns conceitos

«Ficaram claras duas posições distintas relativamente às questões linguísticas e educativas na Guiné-Bissau: a) a dos guineenses que regressaram ou pretendem regressar ao país e contribuir para o seu desenvolvimento e b) a daqueles que já estão radicados em Portugal ou pretendem fazê-lo.» Considerações da linguista e professora universitária portuguesa Margarita Correia a respeito de um encontro em que se discutiu a situação linguística da Guiné-Bissau e as decisões que cabe tomar neste país em matéria de ensino de línguas maternas. 

Crónica transcrita, com a devida vénia, do Diário de Notícias de 29 de janeiro de 2024.

Macau, 25 anos depois
A língua portuguesa na Região Administrativa Especial de Macau

«Como aconteceu na maioria dos países africanos de língua portuguesa após a independência, a língua portuguesa, longe de definhar após, como seria de esperar, e apesar de confinada à administração e algum ensino, floresceu em Macau» – considera a professora universitária e linguista Margarita Correia a propósito dos 25 anos anos da transição de Macau, que se tornou Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), para administração chinesa. Artigo publicado no Diário de Notícias em 1 de janeiro de 2024.

Moçambique, o multilinguismo <br> e a educação bilingue
Desafios de uma política linguística

«Em Moçambique, a política linguística é uma questão política crucial, como não poderia deixar de ser, provocando acesas discussões entre uma massa crítica aguerrida e bem preparada» – salienta a professora universitária e linguista Margarita Correia, sobre os desafios sociais e políticos do multilinguismo em Moçambique.

Artigo de opinião publicado no Diário de Notícias de 13 de novembro de 2023 e aqui transcrito com a devida vénia.

A língua portuguesa em França
Contra o declínio do nosso idioma no ensino francês

«Os representantes políticos esquecem, ou pior ainda, desconhecem, que a importância de um idioma não se mede, apenas, pelo número de falantes e da influência diplomática ou poderio económico dos países em que é utilizado. Por isso, o grande desafio é o de promover o ensino do português como língua estrangeira vocacionada para o mundo dos negócios.»

Considerações críticas da professora universitária Isabelle de Oliveira (Université des Cultures, Sorbonne Nouvelle), que apela a uma estratégia capaz de contrariar o atual declínio da língua portuguesa em todos os níveis de ensino em França. Artigo de opinião publicado no Diário de Notícias em 22 de outubro de 2023 e aqui transcrito com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, conforme o original.

Um futuro para a língua portuguesa
O Brasil e a afirmação global do português

«Há décadas que se diz que o Brasil é um parceiro fundamental para a afirmação do português como língua global (e, como parte desse objetivo, língua internacional). Temos uma boa oportunidade para trabalhar em conjunto e fazer dos nossos países atores com voz e direito a expressar na própria língua os seus sonhos e dificuldades.» Artigo de opinião da professora Ana Paula Laborinho publicado no Diário de Notícias no dia 27 de setembro de 2023.

50 anos de Guiné-Bissau
Um país multiétnico e multilinguístico

«[N]a Guiné-Bissau o português nem chega a ser língua segunda: é estrangeira para quase todos» – sustenta a linguista e professora universitária Margarita Correia a propósito dos 50 anos da declaração unilateral de independência da Guiné-Bissau e da situação linguística deste país, em artigo de opinião publicado no Diário de Notícias em 25/09/2023, que aqui se transcreve com a devida vénia.

É inadiável um pacto de regime <br>para a língua portuguesa em Timor-Leste
Uma questão estratégica

« [T]orna-se imperativo haver um entendimento ao nível do Estado de Timor-Leste em relação à consolidação e ao desenvolvimento da língua portuguesa, conducentes a um pacto de regime, porquanto, trata-se de uma questão vital e estratégica para o progresso e o desenvolvimento do país em contexto nacional e internacional.»

Considerações do professor universitário português Manuel Azancot de Menezes em artigo*, transcrito a seguir, com a devida vénia, do jornal digital Tornado do dia 24 de junho de 2023. Escrito de acordo com a norma ortográfica de 1945.