A modalidade define o estatuto da frase: asserção, ordem ou interrogação.
Para Charles Bally, numa análise lógica da frase, ela é uma série de elementos indicativos de que o dictum, processo puro e simples considerado como desembaraçado de toda a intervenção do sujeito falante, se julga realizado ou não, desejado ou não, aceite com alegria ou pena, e isto pelo que fala ou por outra pessoa qualquer. Toda a frase é pois caracterizada por uma modalidade aparente ou implícita.
Em gramática generativa, a modalidade é, com o núcleo, um constituinte imediato da frase de base, o qual representa os elementos obrigatórios seguintes: declarativo, interrogativo, exclamativo e imperativo, e os elementos facultativos: ênfase, negativo (ou afirmativo), passivo (ou activo). Cada constituinte de modalidade desencadeia uma transformação específica, isto é uma mudança estrutural na frase.
André Martinet chama modalidades aos monemas gramaticais que não podem servir para marcar a função, por exemplo o monema do plural.